O Brasil bateu, de forma expressiva, a Argentina e conquistou a medalha de ouro da Copa América, repetindo o triunfo de 2004, no Peru. Mesmo sem algumas das principais individualidades, como Ronaldinho, Kaká, Adriano ou Ronaldo, o "escrete" mostrou ser uma selecção de trabalho, solidária e letal no último terço do campo.
Dunga deu uma lição táctica a Basile. Sai em ombros, depois de duras críticas. A Argentina, que assumia algum favoritismo - tinha vencido os cinco jogos que a conduziram à final - foi uma decepção. A todos os níveis. O autogolo de Ayala acabou por ter peso no fraquíssimo rendimento argentino no segundo tempo. Messi foi uma sombra, Riquelme foi muito bem vigiado, Tevez não esteve em campo.
O Brasil conquistou a oitava Copa América em 42 edições, mantendo-se a Argentina com 14, tantos quantos o Uruguai. A Argentina não ganha há 14 anos.
Um golaço de Júlio Baptista e um autogolo de Ayala deram vantagem confortável ao Brasil, que apesar de ter sido obrigado a "queimar" uma substituição - Elano por Daniel Alves - mostrou, durante o primeiro tempo, excelente sentido posicional e de marcação, com Mineiro e Josué sempre muito atentos aos movimentos de Riquelme e Messi, estrelas da selecção de Basile. Apesar de cercada e com pouco espaço, a Argentina reagiu bem ao golão inesperado (e fortuito) de Júlio Baptista e teve duas boas situações para empatar, ambas por Riquelme; na primeira (8') a bola bateu no poste, na segunda (34'), Doni fez a defesa da tarde. Na segunda parte, a Argentina fez muito pouco para dar a volta, não conseguindo desmontar o bloco brasileiro que, em contra-ataque, fez o terceiro e acabou com a final.
Jornal O Jogo on-line, dia 16 de Julho de 2007
Sem comentários:
Enviar um comentário